A diástase abdominal traduz-se no afastamento dos músculos rectos abdominais e do tecido conjuntivo. Este afastamento ocorre com maior frequência após uma gravidez, mas o levantamento de pesos com uma postura incorrecta também pode originar este problema.
É possível desconfiar de que está com uma diástase depois do parto ao sentir a região abaixo do umbigo muito mole e flácida ou observar uma protuberância no abdómen ao levar algum peso, agachar ou tossir, por exemplo. O diagnóstico é feito pela medição do tamanho do espaçamento entre a musculatura abdominal (mais de 5 dedos de espaçamento poderá ser preciso uma intervenção cirúrgica).
Os principais sintomas desta condição muscular costumam ser dores na região lombar e nas nádegas e o surgimento de uma protuberância no meio do abdómen quando se faz algum tipo de esforço (como ao tossir, sentar ou levantar).
Factores de risco para que a diástase aconteça: Múltiplas gestações, idade superior a 35 anos, gestação de bebés com peso acima da média, gravidez de gémeos.
O tratamento passa pelo reforço muscular a nível abdominal, sendo o pilates clínico um exercício indicado neste tipo de situação. O fisioterapeuta pode acompanhar a evolução dos resultados e garantir a correcta execução dos exercícios (não se pode fazer o abdominal tradicional).
Referências: www.tuasaude.com/diastase-abdominal/; www.mundoboaforma.com.br/diastase-abdominal-o-que-e-tratamento-exercicios-e-cirurgia/
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