A Luxação Congénita da Anca (LCA) é uma situação benigna com um bom prognóstico se detectado precocemente, isto é, antes do inicio da marcha. A sua etiologia ocorre na altura do parto (vaginal) e está influenciada por vários factores sendo esta ocorrência predominante no sexo feminino.

O seu diagnóstico nem sempre é imediato após nascimento, por isso, o clínico, deve de avaliar em todas as consultas até o primeiro ano de vida da criança. A limitação do movimento de abdução total da anca é o sinal mais evidente e fácil de detectar.

    

Como referido, a detecção precoce garante melhores resultados para o uso de talas especificas. Estas são aconselhadas pelo médico ortopedista, sendo a aplicação feita pelos mesmos. A Tala permite uma anca móvel mas garante haja sempre uma flexão a 90º

Numa fase inicial será aplicado a tempo inteiro e depois só nas alturas em que a criança dorme. A duração do tratamento varia consoante os resultados que se vão obtendo com radiografias.

O uso de fraldas duplas deve ser desaconselhado, pois, além de ineficaz, desenvolve nos pais um falso sentido de «cura» que tende a adiar o tratamento correcto.

Quando se detecta após a criança já ter iniciado a marcha, os pais detectam pelo seu “andar de pato”, a intervenção cirúrgica pode ser a única solução.

Fale com o seu Médico assistente e/ou Ortopedista.

Referência Bibliográfica: “Critérios Fundamentais em Fracturas e Ortopedia” ,  Serra, Luís; Oliveira, António; Costa e Castro, José; Lidel, 2012

 

 

Categorias: Saúde

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